
O nascimento dá-se pela união espontânea de um grupo de sócios do SL Benfica que habitualmente se reunia na bancada central do 2º anel do
antigo Estádio da Luz. Em Novembro de 1982 aparece a primeira faixa dos D.V. e com ela também as primeiras bandeiras.
Com o passar do tempo e já com os DV no 1º anel da central, a claque juntava muita gente na Luz bem como nas suas deslocações, das quais se destacavam as que eram feitas aos estádios dos seus rivais Sporting e Porto.

Numa fase em que a Claque contava com excelentes apoios da direcção do clube criou-se uma ruptura no seio do grupo, isto em início de 1992, chegando mesmo a haver dois grupos em sítios diferentes do estádio, com o mesmo nome "Diabos Vermelhos". Todo este processo que envolveu o abandono de alguns membros da claque fez com que o grupo batesse no fundo, embora tenha conseguido ficar com o nome original Diabos Vermelhos. A fractura no seio do grupo ditou a queda da claque, que nunca tinha tido mais de 500 inscritos mas que de qualquer forma, juntava sempre muita gente que não era sócia, o grupo dividiu-se e a afluência de jovens começou a escassear de tal forma que mais ou menos em 92/93, a claque chega a ter cerca de 10 elementos na bancada!

A falta de alternativas da anterior direcção do grupo fez com que aparecesse uma nova organização impulsionada, principalmente, por dois dos maiores núcleos dos DV - Almada e Olivais. Esta nova organização nunca deixou acabar o grupo e poucos ou muitos lá estavam sempre nos jogos do Benfica no
Estádio da Luz ou fora dele. Ainda na época de 92/93 foi feita a renovação dos sócios da claque e no final da época apenas haviam 87 inscritos, no entanto a união deste grupo organizador e a sua decisão de levar este projecto em frente ia dar os seus frutos, embora não tenha sido fácil, principalmente quando a direcção do clube tirou todos os apoios ao grupo, por este ter utilizado por várias vezes bandeiras com cruzes suásticas e por muitos dos seus membros serem skinheads e se conectarem com a extrema direita. Apesar dos símbolos terem desaparecido o apoio jamais voltou. (informação retirada do próprio site da claque). Os acontecimentos no Restelo marcaram a claque perante toda a sociedade portuguesa, não pelos confrontos, que não passaram de verbais, mas sim pela exibição da referida suástica, com o tempo a politização do grupo acalmou, enquanto a politica ia desaparecendo nos Diabos Vermelhos outros grupos nacionais tentaram dar nas vistas da mesma forma e as atenções foram afastadas.
Sempre fieis ao seu
Sport Lisboa e Benfica e ao novo ideal do grupo cria-se um lema que serviu de cavalo de batalha "Connosco Quem Quiser, Contra Nós Quem Puder". Este lema levado á risca criou um espírito de união tão forte que o grupo se fechou sobre si próprio e foi isto que susteve o grupo, o facto de não haver a preocupação se eram 20 ou 2000, ou se jogavam com um grande ou com um pequeno.

Quando a claque se desenvolvia mais rapidamente e este crescimento era mais visível que nunca, esta viu-se confrontada com situações anormais, existindo uma época bastante conturbada onde as relações com a outra claque do Benfica não eram as melhores. Nessa mesma época alguns dos seus membros foram esfaqueados e a sede do grupo foi incendiada com um artefacto incendiário lançado de madrugada para a casa de banho da infra-estrutura.

A claque chegou a ter mais de 5000 membros registados, embora numa recontagem recente (época 2005/06) este numero tenha sido reduzido para pouco mais de 1 milhar de membros afectivos, esta diminuição de membros no papel e na bancada contrasta claramente com o sucesso desportivo do clube que foi campeão na época 2004/05, uma diminuição que coincide com a mudança de direcção na claque, e também com certas alterações na orientação pois para ser membros desta passou a ser necessário ser sócio do Sport Lisboa e Benfica.

Actualmente os Diabos enfrentam outra crise, Núcleos importantes entraram em rota de colisão com a Direção, dos Diabos, acabando por sair e deixando novamente os DV com poucos “ULTRAS” na bancada, esse grupo que saiu dos Diabos, considera-se Diabos na mesma só não concorda com a politica levada pelos dirigentes dos DV.
Para o ano esse grupo vai voltar para os DV, visto haver uma proposta para alguns elementos que saíram, irem para a direção dos DV.
1 comentário:
eu sou Diabo, e nunca sai nem vou sair dos Diabos, e esses otários que sairam deviam preocupar-se mais em apoiar O SLB, do que em fazer birras.
Eu não sei o k se passou nem kero saber, ouvi algumas conversas, mas não me interesa, eu tou nos Diabos não é para apoiar os DIabos, é para apoiar o Benfica.
É pena que bué pessoal dos DIabos não funcione assim, é triste uma claque com a história dos Diabos, andar com 150 ULTRAS nas bancadas nos jogos em casa...
É triste tb o que já se passou entre claques do mesmo clube e ainda por cima do Glorioso, tá lá td para o mesmo, para ver o slb ganhar, sejam ULTRAS, casual's RT LISBOA E BENFICA.
Gosto da abordagem do teu blog,esta cena sobre as claques, tá bacana, pk somos nós Diabos No Name ou Grupo Manks, ultras ou não ultras, que andamos por lá kando o benfica não está bem, e quando a GRANDE maioria dos socios se esquece do Glorioso... em todo lado convosco... isto é o Benfica...
Diabos Vermelhos...
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